The Umbrella Academy tem segundo ano mais envolvente, colorido e cheio de energia

Minha primeira reação quando assisti, a segunda temporada de Umbrella Academy foi: Meu Deus sim!

A série que adapta os quadrinhos de mesmo nome mostram nesse segundo ano, os eventos de Dallas, onde cinco se torna o maior protagonista e responsável em reunir os irmãos, pois um novo apocalipse se aproxima.

A maior sensação que eu tive, é que os personagem retornam mais humanizados e com o entendimento de tudo que um dia os separou. Eles estão juntos, e compreendem que isso os faz mais fortes. Muito disse é creditado ao roteirista, mas também ao elenco que definitivamente mostrou uma química ímpar. O sentimento de desgostar de alguém no ano anterior é literalmente esquecido na sequência. O tempo de tela de cada um é bem equivalente e com algum significado e importância dentro do contexto da narrativa.

Com uma fotografia mais iluminada, colorida e com atuações mais fortes, coesas; a segunda temporada de ‘Umbrella Academy’ entrega uma execução rica em detalhes e extremamente bem construída.

O segundo ano é envolvente, empolgante e cheio de energia, muito por parte do desenvolvimento, mas créditos precisam ser dados a trilha sonora impecável, que parece complementar as falas e pensamentos dos protagonistas.

O sentimento ao assistir o novo no da série é de Reboot, onde as falhas com ritmo, construção da história e desenvolvimento de determinados personagens, foram visivelmente corrigidas; ao ponto de fazer o espectador se sentir parte da história de fato… E como gostaria de fazer parte.

Considerações nostálgicas a parte, além de figurino, adaptação e trilha sonora ímpar. o roteiro consegue introduzir com maestria elementos históricos que complementam e se amarram a trama como se fossem partes fundamentais da história. JFK é somente a cereja do bolo, quando se insere Jack Ruby (O verdadeiro assassino de Lee Oswald), criações de cultos (que não tiveram bons desfechos ao longo da história mundial) e principalmente quando se traz a tona a luta pelos direitos negros durante os anos 60.

Se eu pudesse dar uma dica pra você que irá assistir, é LEIA OS QUADRINHOS! Sua experiência será outra, além de ter um maior entendimento de inúmeras referências, a sensação de ver aquilo que leu nas páginas é surreal.

O sentimento de ver agora Carmichael em cena, ou saber sobre mais sobre as outras crianças nascidas em 1º de outubro de 1989, e até mesmo o final, que para quem conhece as histórias a partir das páginas, é de fazer explodir cabeças. O que agora nos deixa com um véu sobre os olhos já que não existem mais quadrinhos para serem lidos que tenham sido lançados, ou até mesmo o que ainda pode ser aproveitado dos já existentes.

O que será feito, não sabemos… mas tudo nos leva a crer que veremos muito mais dessa família disfuncional que agora funciona bem até demais. Certamente veremos muito mais dos paradoxos por eles criados e muito mais desse universo idealizado pelas brilhantes mentes de Gerard Way e Gabriel Ba.

O segundo ano foi uma grata surpresa para os fãs e o que os que ainda não haviam sido fisgados, se apaixonassem de vez. e se você ainda não conferiu: “Ouvi um Rumor que você ia começar a maratona agora!”

A duas temporadas de The Umbrella Academy estão disponíveis na Netflix.

Umbrella Academy Volume 1: Suíte do Apocalipse – aqui
Umbrella Academy Volume 2: Dallas – aqui
Umbrella Academy Volume 3: Hotel Oblivion – aqui

VEJA MAIS SOBRE SÉRIES