HERÓIS DAS TERRAS VERMELHAS | Prólogo da Primeira História Original do Coxinha Nerd!

Prólogo – A formação das novas colônias!

Conquistar sempre foi um dos principais objetivos raça humana, mesmo que tivesse que inventar desculpas para fazer isso acontecer. Muito antes dos problemas da superpopulação atingir a humanidade, astrônomos do mundo todo buscavam qual seria sua próxima casa. Após a escolha, foi decidido transformar Marte em um planeta que seria um paraíso tecnológico, fazer lá tudo que não foi possível fazer na Terra. O início foi mais difícil do que esperado. Para criar uma atmosfera com oxigênio foi preciso um maquinário enorme capaz de transformar outros gases na nossa necessidade mais básica, quase como uma planta robótica. A parte mais difícil foi esquentar a superfície marciana, que dificilmente passava dos 55 graus negativos. Até hoje nenhuma solução permanente foi encontrada, mas bombas de fusão são acionadas a cada 3 anos para manter o calor, funcionando como diversos sóis espalhados pelo céu amarelado. Não é como se a Terra não fosse mais necessária, pois era quase impossível ter uma agricultura sustentável em um terreno daqueles. Nada conseguia crescer direito e, com o tempo, as empresas pararam de investir em alimentação e deixaram que ela fosse totalmente enviada pelo planeta colonizador, a Terra. Diversas cidades foram espalhadas pela superfície, todas funcionando como setores diferentes para o avanço tecnológico global. A curto prazo isso não ajudou em nada, pois o número de pessoas que ia para lá era mínimo, apenas os funcionários, mas após alguns anos foi possível expandir as viagens espaciais e iniciar pesquisas de terreno em outros planetas mais distantes, como Urano ou Saturno. Mesmo com a demora para receber informações, as notícias sempre são promissoras, dando espaço para um novo fôlego da humanidade. Pouco tempo antes da colonização de Marte, a tecnologia da modificação genética estava em seu auge na Terra. Todos as empresas tentavam fazer com que humanos se tornassem cada vez mais fortes e mais rápidos. Muitas dessas empresas usaram seus avanços para criar pessoas imunes a doenças virais, como gripe, caxumba e rubéola. Mas essas alterações do código genético de adultos crescidos não veio de graça para uma das empresas. Algum empresário, fissurado no assunto, levou suas alterações ao máximo possível. A partir desse momento criaturas começaram a surgir e a se espalhar rapidamente. Homens enormes, mais fortes, mais rápidos e que não sentiam dor alguma começaram a ser um problema sério para o governo. Inicialmente o controle acontecia a partir de zonas de quarentena, mas esse método não foi eficiente por muito tempo. Os monstros apareciam com cada vez mais frequência e se mostravam cada vez mais fortes e resistentes ao poder de fogo. Por esse motivo foram separados em categorias com base em suas características, sendo C-1 para anomalias simples e C-10 para algo que não pudesse nem ser reconhecido como humanoide. Balas se tornavam bolinhas de papel ao atingirem a pele das criaturas. A explicação dada pela comunidade científica era de que aqueles seres tinham uma regeneração muito rápida, então apenas danos constantes iriam ser úteis. A situação chegou em um ponto tão crítico, que as forças armadas decidiram pedir ajuda de qualquer empresa que pudesse ajudar. Com isso surgiu o projeto Nebula, que funcionou como um suporte para as forças armadas. Os novos soldados não vestiam uniformes, e sim armaduras tecnológicas que auxiliavam no combate corpo-a-corpo, o único método que parecia funcionar. A empresa responsável pela criação dessas bestas, apelidadas de Canavar nunca foi descoberta. As criaturas foram sumindo conforme a colonização avançava. Com o tempo apenas algumas continuaram no avanço sobre a cidade, mas não resistiam aos soldados Nebula. Os mais fortes e mais rápidos conseguiram sobreviver, fugir e se agrupar em áreas abandonadas de cidades fantasmas, como Chernobil. Lá havia virado um território deles, nenhum humano havia tentado nenhuma ofensiva, era criada uma comunidade isolada, que preferia se manter distante vivendo em seu próprio caos e violência. Na Terra o problema estava praticamente resolvido, e o projeto Nebula havia sido desativado, deixando apenas dois soldados para qualquer eventualidade. Mas em um lugar muito distante de lá os Canavar começavam a retornar e a aparecer novamente. Marte ainda não possuía uma grande estrutura militar, mas lutaram com tudo que tinham. Assim como no planeta mãe isso foi suficiente por um tempo, mas o povo marciano viu o contingente do exército crescer cada vez mais para dar conta do combate, que já começava a tender para a vitória dos monstros. O uso excessivo dos militares para tentar conter o avanço dos Canavar piorou a qualidade de vida em um lugar criado com a intenção de não ter falhas, de não apresentar riscos ao povo que ali habitava. O ódio popular pelo exército cresceu e o governo se viu obrigado a entrar em contato com a empresa Atomis de tecnologia e iniciar o projeto Nebula 2, que usava uma forma inteligente de tecnologia com nano-máquinas para criar armaduras de seus próprios heróis. O projeto se baseou em sua primeira versão, mas recebeu diversas melhorias. O nome “Nebulafoi mantido apenas como uma homenagem a ideia que havia salvado a vida de bilhões de terráqueos, mas agora era a vez de novos soldados assumirem seus postos, vestirem suas armaduras e lutarem com todas as suas forças. Esses são os heróis criados para poder acabar com os Canavar e salvar Marte de um apocalipse. Esses são Os Heróis das Terras Vermelhas! Não perca o próximo capítulo “Um novo estágio de Herói” aqui mesmo, no Coxinha Nerd! Clique para ler o próximo capítulo: HERÓIS DAS TERRAS VERMELHAS | ESTÁGIO DE HERÓI – CAPÍTULO 02 DO ORIGINAL COXINHA NERD!

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