AMOR EM OBRAS | O clichê que funciona dentro da Netflix!

O AMOR EXISTE…NA NETFLIX!

O cartaz de divulgação parece um filme de Nicholas Sparks. A premissa de Amor em Obras é perfeita para um filme de Nicholas Sparks, daqueles que terminamos acreditando no amor novamente. Diferente dos clássicos do autor norte-americano, porém, não há uma tragédia ou uma doença terminal. O roteiro aqui é moldado pelas dificuldades da vida, associadas ao desafio de viver algo novo. E embora recheado de clichês de um filme romântico, Amor em Obras é uma boa produção.

Diante da gama de conteúdo já lançado em filmes, fica difícil produzir algo verdadeiramente original. Quando o assunto são comédias românticas, os clichês muitas vezes prejudicam. O público que gosta de filmes do gênero, porém, não espera nada diferente de um final feliz para um casal improvável. Adicionamos um galã, uma figura feminina igualmente bonita e adorável e pronto, está formado o romance.

A Trama

A trama de Amor em Obras segue a  jovem Gabriela Diaz, interpretada por Christina Milian. Buscando espaço no mercado machista em que trabalha, ela vê suas ideias ignoradas e/ou deixadas de lado. Quando tudo já estava bagunçado, a empresa declara falência e Gabriela fica desempregada. O inferno astral se completa quando ela resolve terminar com o namorado. Dean (Jeffrey Bowyer-Chapman) não quer nada sério, diferente de Gabriela.

Enquanto curtia a tristeza com vinho e sorvete, Diaz se depara com um anúncio na internet. Bastava escrever 400 palavras e ela estaria concorrendo a uma linda pousada na Nova Zelândia. Ao menos era o que esperava. Após deixar toda a vida para trás, ela embarca rumo a Oceania e a um futuro desconhecido.

Mas se depender da qualidade da pousada, esse futuro vai demorar. Ela descobre ter caído em um golpe e decide traçar um novo objetivo de vida: ela vai reformar toda a construção.

Gabriela

A velha pousada é uma espécie de patrimônio da comunidade, embora abandonada. Quando Gabriela decide reformá-la, recebe o apoio de boa parte da população, principalmente de Jake Taylor (Adam Demos). Os olhos claros e o jeito gentil mexem com Gabriela, mas ela está decidida a seguir sozinha. Quando um resfriado a pega de surpresa, a californiana descobre que precisa de ajuda. É o início de um relacionamento atrapalhado e bem construído entre os protagonistas.

Gabriela voltará para São Francisco após construir a pousada? Estamos falando de uma comédia romântica, então você conhece a resposta.

Amor em Obras

Por mais que saibamos o final, acompanhar a construção da história é bonito. O filme é construído de forma orgânica e leve, sem forçar o relacionamento goela abaixo. A química entre Gabriela e Jake é fundamental para a construção do casal, mas os moradores da cidade, embora em segundo plano, ajudam a construir a  história. O casal dono da cafeteria e a vendedora de plantas são exatamente o que GAbriela e o filme precisavam. É o alívio romântico para o público não saturar.

Amor em Obras é um filme perfeito para ver em um domingo, acompanhado de um balde de pipoca. Não é preciso pensar muito, quebrar a cabeça para tentar entender a história ou o final. O roteiro é objetivo e entrega o que a premissa promete, uma comédia romântica que aquece o coração. Ao final, tudo o que queremos é viver o romance de Gabriela e Jake.

O elenco

Além de Christina e Adam, outros nomes merecem destaque no filme. Claire Chitham vive Shelly, a dona da loja de jardinagem que se torna melhor amiga da protagonista. Blair Strang e Jonathan Martin são os dois proprietários do Café Manaaki e Peter, e se revelam peças fundamentais na formação do casal. Além disso, são simplesmente adoráveis e engraçados, daqueles que queremos ter em nosso ciclo de amizade.

O roteiro fica por conta de Elizabeth Hackett e Hilary Galanoy. Sem muito esforço, constroem algo perfeito para ocupar o catálogo da Netflix. A direção é de Roger Kumble, que também participa na escolha da trilha sonora.

Amor em Obras já está disponível na Netflix. 

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