The Witcher eleva o nível, mas ainda comete erros bobos
A segunda temporada também apresenta um orçamento maior, com peças mais grandiosas e efeitos visuais muito melhores. Os campos de batalha parecem tragicamente devastados pela guerra, e os monstros são genuinamente assustadores, não mais criaturas fantásticas dignas de contos de fada. Além disso, os cenários também se tornam uma personagem, com lugares como Kaer Morhen, Oxenfurt e Gors Velen trazendo uma mitologia própria.
Além da estética, a viagem de Geralt e Ciri – viajando pelo deserto dos Reinos do Norte, Kaer Morhen, depois para o Templo de Melitele e mais além – é o enredo mais forte da temporada 2. Cavill dá tudo de si em seu desempenho como o bruxo cínico que conhecemos e amamos, mas o amor que vem surgindo dentro dele o transforma em uma pessoa menos cinza. Embora a relação que se desenvolve entre o Lobo Branco e a princesa de Cintra aconteça lentamente, é um sentimento gostoso no coração do fã ver tudo acontece.
Personagens como Lambert, Eskel, Coën e Vesemir são maravilhosamente interpretados por Paul Bullion, Basil Eidenbenz, Yasen Atour e Kim Bodnia, respectivamente. Cada um deles tem uma dinâmica única com Geralt e Ciri que parece natural e ao lado do elenco protagonista, criam uma atmosfera agradável.
A segunda temporada, porém, não é perfeita e cai nos mesmos erros bobos. Anya Chalotra, que mais uma vez traz paixão a Yennefer de Vengerberg, parece estar interpretando uma nova velha versão da mulher poderosa que conhecemos, sem grandes mudanças ou elogios. Com o crescimento do papel de Yennefer na nova história, era de se esperar um maior empoderamento da personagem, mas ela passa em branco quando comparamos com o turbilhão que é o crescimento de Freya Allan.
Por fim, “Toss a Coin to Your Witcher” do bardo, cantor e ator Joey Batey, ainda é seu maior sucesso. “Burn”, a nova música, não cai no gosto do público e é pouco provável que tenha o mesmo impacto que sua antecessora.
The Witcher está disponível na Netflix
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