[SDCC] Scream Queens mostra na #SDCC o que está por vir. – Oh Zotto!

O diretor, produtor e roteirista Ryan Murphy sabe como se comunicar com o público adolescente contemporâneo. Seus protagonistas são sempre representações dos excluídos que estão em luta contra a opressão de uma sociedade consumista, frívola e vaidosa, cujos dramas são desenvolvidos em meio a narrativas fragmentadas e carentes de sentido.

E se em American Horror Story e Glee usou bruxas, high schools e números musicais como elementos para falar de homofobia, racismo, sexismo e preconceitos em geral, na série Scream Queens, cujo primeiro episódio foi exibido com exclusividade para o público da #SDCC na noite deste sábado (12), seu alvo é o sistema de castas impetrado pelas fraternidades das universidades americanas.

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Aparentemente funcionou. O público do salão 6 já entrou em histeria antes mesmo da exibição quando a veterana Jamie Lee Curtis adentrou o recinto e foi para o meio da galera acompanhada das principais atrizes do elenco para exaltar o privilégio de todos os que estavam ali presentes.

Jamie Lee Curtis

Jamie Lee Curtis

Ela fez questão de apresentar e elogiar o talento de cada uma das jovens atrizes com quem contracena, entre elas as já bastante idolatradas Emma Roberts (American Horror History), Leah Michelle (Glee) e Abigail Breslin (Pequena Miss Sunshine).

E se American Horror Story teve o mérito de tornar veteranas como Jessica Lange e Kathy Bates conhecidas deste público, certamente Scream Queens fará o mesmo com Curtis, que não apenas se demonstrou entusiasmada como é dona dos melhores diálogos.

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Emma Roberts e Leah Michelle

Com a participação especial de astros teen, como Arianna Grande e Nick Jonas, a série também tem como pontos altos, além do texto afiado e do desfile de beldades masculinas e femininas, o humor negro e o terror trash.

Exemplo bom disso é a personagem Taylor Swift Surda, uma estudante com deficiência auditiva, fã de Taylor Swift, que é enfiada à força na fraternidade comandada por Chanel (Roberts) e suas asseclas, que são chamadas apenas por números (Chanel nº 1, nº 2, nº 5 etc). Sem falar nas ridiculamente hilárias cenas de assassinato, que fazem a máxima “é tão ruim que acaba sendo bom” valer a hora que você vai gastar de sua vida vendo isso. E como TV é, antes de tudo, entretenimento, Murphy novamente parece ter acertado em cheio.

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Um grande elenco com personalidades famosas no mundo teen

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#SDCC

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#SDCC

Scream Queens estreia em setembro nos Estados Unidos.

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