Raphael Montes estreia como criador da série original Netflix: ‘Bom dia, Verônica’

Em 2014, entre amantes dos livros e feiras literárias, só se falava do jovem autor de 24 anos que estava dominando a literatura policial do Brasil. O carioca Raphael Montes, que completa 30 anos, agora, em setembro de 2020, escreveu ‘Suicidas’, ‘Dias Perfeitos’, ‘O Vilarejo’, ‘Jantar Secreto’, ‘Uma Mulher No Escuro’, e junto com Ilana Casoy, ‘Bom Dia, Verônica’, publicado com o pseudônimo Andrea Killmore.

O sucesso dos livros criou uma marca e levou Raphael aos roteiros. “Sempre me enxerguei como contador de histórias”, ele explica. “Seja na literatura, no cinema ou na TV, meu desejo é contar histórias que prendam a atenção, discutam temas pertinentes e cheguem ao público”. De 2014 a 2017, ele colaborou na série Espinosa, para o GNT, e foi roteirista na TV Globo, trabalhando com o novelista João Emanuel Carneiro.

Um dos autores mais populares do Brasil, Raphael Montes vendeu mais de 125 mil livros em território nacional desde que começou sua carreira. Agora, a passagem para o audiovisual como criador da série faz com que seu trabalho chegue a mais pessoas, conquistando um novo público acostumado a “maratonar”, ainda mais em uma plataforma mundial como a Netflix.

“Em 2017, a Netflix me procurou pedindo uma série de suspense com a minha marca”, Raphael conta. “Em uma reunião em São Paulo, propus adaptar o livro ‘Bom Dia, Verônica’ em oito episódios, sem contar que era um dos autores. Expliquei as mudanças que pretendia fazer, as curvas de cada personagem, os ganchos dos episódios e eles decidiram comprar o projeto.” Raphael é criador, roteirista-chefe e produtor-executivo da série Bom Dia, Verônica, tendo sido responsável por transpor o livro para o streaming, além de fazer a redação final dos episódios e acompanhar todas as fases de produção.

Segundo ele, o desafio de adaptar a própria obra foi grande, mas veio na hora certa. “Para a série, precisei deixar de lado o Raphael escritor e entrar com um novo olhar, de roteirista. Simplesmente não funciona você pensar uma série com a cabeça de escritor. Ainda que o objetivo seja o mesmo – contar uma boa história –, as ferramentas são diferentes”, ele explica.

A série recheada de suspense e ação traz ainda Elisa Volpatto, Silvio Guindane, César Melo, Adriano Garib e Antônio Grassi no elenco. 

O thriller ficcional acompanha esta policial determinada, decidida a usar toda sua habilidade investigativa para mergulhar em dois casos intrigantes e ajudar as vítimas a despertar contra a violência e a injustiça. A primeira, uma mulher enganada por um golpista na internet. A segunda, Janete (Camila Morgado), esposa de Brandão (Eduardo Moscovis), um serial killer inteligente e perigoso que leva uma vida aparentemente normal, mas que, por detrás da fachada, revela uma mente cruel capaz de aprisionar suas presas tal como pássaros em uma gaiola. 

A série estreia dia 1º de outubro na Netflix.

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