‘A Mulher na Janela’ é uma das maiores decepções da Netflix

Quando a notícia que o livro do controverso autor AJ Finn seria adaptado pela FOX, eu pirei, isso porque a história da Anna Fox e sua agorafobia, nas páginas, era de fato, fascinante.

Então veio a compra da Fox pela Disney, e inúmeros problemas na produção, e eis que ‘A mulher na Janela’ teve sua estreia anunciada pela Netflix.

Chegando hoje na plataforma, ‘A mulher na Janela‘ entrega uma péssima adaptação, que tenta mergulhar na atmosfera literária e se perde ao tornar as reviravoltas enfadonhas e previsíveis.

Nesta história acompanhamos Amy Adams, no papel da Anna Fox, uma psicóloga infantil, com distúrbios de agorafobia, que tem como distração stalkear seus vizinhos, até que se sente perturbada por acreditar ter visto um assassinato de seus novos vizinhos.

Contudo, seu vício em vinho e em remédios controlados, a tornam uma péssima testemunha, e a vítima perfeita de um possível serial killer.

A premissa tinha absolutamente tudo para ser perfeito, não é mesmo? A questão foi que Joe Wright optou por abordar os elementos psicológicos da personagem, e focar pouco no suspense em si, por mais que ele esteja lá, ele se mantém em segundo plano.

A atmosfera claustrofóbica do longa é excelente, com takes intimistas, contrastando com a casa extravagante e artisticamente bagunçada; bem como é a mente da Anna.

A primeira grande reviravolta é tão óbvia … E quando está tudo pronto, quando finalmente sabemos quem fez o quê e por quê, vem um final tão medíocre que se torna uma perda de tempo.

Nem o elenco estrelado do filme é suficiente para torná-lo promissor. Pena para Amy Adams, que parece nunca escolher bem os papéis.

Se decepção tivesse um nome, certamente seria ‘A MULHER NA JANELA’. Assistir é sua escolha.

A Mulher na Janela já está disponível na Netflix.