GAME OF THRONES | Curiosidades sobre a queda da Valíria!

TUDO SOBRE O IMPONENTE REINO DA VALÍRIA!

Valíria era uma sociedade pequena e povoada principalmente por pastores até que seu povo descobriu ovos de dragão em Quatorze Chamas, que de modo simples pode-se dizer que se trata de um anel de vulcões na Península Valiriana. Com o tempo, o povo valiriano dominou a técnica de criação e treinamento dos dragões, transformando-os em armas de guerra devastadoras. Desde então, sua crescente expansão sobre o continente de Essos foi gradativamente se tornando à maior já vista.

Valíria, no auge de sua existência, era considerada a civilização mais preparada militarmente do mundo conhecido; rica em cultura e musica, era cheia de mistérios envolvendo sua ciência e muitos acreditam que eles eram fortes entendedores de magia e a aplicavam em praticamente tudo, inclusive para cura e para a preparação de metais. Os valirianos utilizaram de seus feiticeiros junto a seus dragões, com forte poderio de exércitos para conquistar uma imensa parte do continente oriental. Os dragões eram controlados por chicotes, magia de ligação e berrantes encantados.

Os valirianos eram habilidosos para esculpir a pedra, tanto que a fortaleza em Pedra do Dragão era completamente cheia de esculturas de gárgulas e dragões, é comum dizer que os construtores de Valíria não cortavam e esculpiam a pedra, mas usavam fogo e magia para moldá-la como se fosse argila, eles tinham magias poderosas que permitiram que fundissem a pedra para moldá-la como quisessem. Valíria foi um dos Governos mais prósperos do estreito mar de Essos, a ilha mãe era localizada em uma península no continente que seguia pelo Mar de Verão. A capital chamada de A Cidade Franca de Valíria se encontra no cento da maior ilha remanescente e esta cercada por inúmeras falésias.

A Cidade Franca mantinha a hegemonia militar e cultural sobre os povos que conquistava que vinham desde as “Das Terras do Longo Verão”, seus domínios abrangiam o que outrora fora o Império Ghiscari (*foi uma das maiores e mais antigas nações do mundo, potência hegemônica em Essos por milhares de anos até a ascensão da Cidade Franca de Valíria.

O símbolo do Império era uma harpia: criatura com torso de mulher, asas de morcego, pernas de águia e cauda de escorpião. Nas garras, a imagem segurava um raio. O Império Ghiscari caiu há cerca de 5.000 anos… Da glória do Velho Império, restaram às cidades da Baía dos Escravos: Astapor, Yunkai e Meereen, o território Roinar também foi dominado completamente (*O Príncipe Garin, o Grande, liderou um exército de um quarto de milhão de roinares para enfrentar os valírianos, mas fracassou miseravelmente.

Quando a Princesa Nymeria soube disso, reuniu os sobreviventes em dez mil navios e fugiu para Westeros. Os cantores dizem que os navios estavam atulhados de mulheres e crianças, sugerindo que todos os homens morreram na guerra #tenso). As cidades construídas pelo Império Valiriano incluem Oros, Mantarys, Tyria, e todas as Cidades Livres, exceto Bravos.

Como posto mais ocidental, os valirianos se anexaram a uma ilha em Westeros, dando a ela o nome de “Pedra do Dragão” e deixando-a sob controle de uma família de casta intermediária, contudo, de forte poderio militar, os Targaryen (*isso ocorreu cerca de 100 anos antes da “Perdição Valíriana” e a Familia Targaryan só se mudou completamente para Pedra do Dragão cerca de 12 anos antes da perdição ocorrer, mas explico o porque mais a frente).

Esses escravos oriundos de todas as partes do continente para trabalhar nas minas abaixo das Quatorze Chamas em busca de ouro e prata. Em tempos de guerra, os valírianos tomavam para si como cativos milhares de pessoas que se negavam a aceitar a conquista, e os cultivavam em tempos de paz. Muitas revoltas escravagistas ocorreram ao longo da existência de Valíaria; a cidade livre de Bravos se deu em decorrência de um motim numa das frotas valírianas, no qual os escravos tomaram os navios e fugiram para o mais longe possível dos seus mestres. Liderados pelos “Cantores da Lua”, os refugiados encontraram uma laguna cercada por um manto de névoa e lá se desenvolveram sem o conhecimento do resto do mundo, sendo por isso muitas vezes chamada de Cidade Secreta e Filha Bastarda de Valíria e mais tarde passou a ser conhecida como a Cidade livre de Bravos (*cidade essa que já conhecemos bem através da personagem Arya).

A QUEDA

Morta a mais de 400 anos, Valíria é cercada de lendas e mistérios que ate atualmente no enredo das Crônicas de Gelo e Fogo não foram profundamente abortados, porém, através do livro “O Mundo de Gelo e Fogo” conseguimos informações que preenchem as lacunas que os livros de Martin nos entrega. O que se sabe é que após a chamada “Perdição de Valíria” que ocorreu quando a península quebrou e se transformou em ilhotas menores e mal assombradas, subdivididas em mar e caos, hoje em ruínas e dando origem ao Mar Fumegante, os Targaryen se tornaram a ultima família Valíriana… Mas o que foi realmente essa tal Perdição?   Acredita-se que a “Perdição de Valíria” ocorreu devido a uma forte ação sísmica que fez com que a região das Quatorze Chamas, ou seja, a região vulcânica em que as ilhas se encontravam viesse a explodir em magma, pegando a população de surpresa e assim, os impedindo de fugir das ilhas a tempo; diz-se que, no dia da Perdição, todos os montes ao longo de quinhentas milhas tinham se despedaçado e o ar ficou tão quente que era impossível de se respirar, era cinza, fumo e fogo para todos os lados, o chão se abriu, palácios, templos e pequenas cidades inteiras foram engolidas; lagos ferveram e transformaram-se em ácido, montanhas arrebentaram e voou vidro de dragão pro céu, fontes de fogo cuspiram magma até uma altura de trezentos metros, tão alto que mesmo os dragões que voavam tentando fugir não conseguiram escapar e foram consumidos, se não pelo intenso calor, mas também pela força com que foram atingidos pelo vidro de Dragão; das nuvens vermelhas choveu uma mistura de vidro de dragão e o sangue negro dos demônios (Dragões), e ao norte o terreno fraturou-se, ruiu e caiu para dentro de si próprio, e um mar furioso invadiu e tomou posse de onde antes era a mais orgulhosa cidade do mundo e a fez desaparecer num instante, e assim as belas Terras do Longo Verão foram queimadas, afogadas e arrasadas. É dito que uma muralha de água de trezentos metros de altura atingiu Velos (ilhota próxima), afogando centenas de milhares de homens, mulheres e crianças.

O antigo porto escravagista ghiscari de Ghozai teve o mesmo destino. As cidades conquistadas sobreviveram à ruína e se tornaram nações independentes após a perdição e hoje são chamadas de “Cidades Livres”, algumas ainda mantêm a língua do Alto Valiriano, que aos poucos foi se alterando e ganhando sotaques e ênfases distintas de cada povo. As Estradas Valírianas, conhecidas como caminhos do dragão, ainda resistem como monumentos de seu trabalho, assim como as Muralhas Negras e a Longa Ponte de Volantis.

A civilização Valíriana se perdeu quase que por completo, existindo algumas pequenas famílias mistas que vivem nas cidades livres e que já mentiam residência na região muito antes da perdição ocorrer e ainda mantém as algumas leves características físicas, porem, nenhuma é digna de status e com o tempo e com as misturas consangüíneas foram se perdendo dentro de novas gerações. Os Targaryen e seus dragões sobreviveram à perdição, pois já mantinham residência em Pedra do Dragão a cerca de 100 anos antes (nesse período mantinha apenas um poderio militar caso o império valíriano precisa-se de suporte na região), a real mudança ocorreu somente 12 anos antes da grande catástrofe: o então Senhor

Dragão Aenar Targaryen se viu obrigado a mudar-se completamente com sua família e escravos para a ilha de Pedra do Dragão. Por quê? Bem, dizem que sua filha, a jovem Daenys, conhecida como “a Sonhadora” devido a seu dom incomum de fazer profecias, foi a real responsável pela salvação de sua casa, ainda muito menina, Daenys teve um sonho profético no qual viu Valíria sendo destruída por forças incontroláveis e com muito medo implorou ao pai que fossem embora o mais rápido possível de Valiria, Aenar acreditou nela e todo o clã abandonou a Cidade Franca, enquanto eram ridicularizados pelas outras famílias poderosas taxando-os de insensatos e covardes, pois tal coisa jamais ocorreria.

Aenar levou consigo a família, sua fortuna, cinco dragões e os escravos para a pequena ilha de Pedra do Dragão. Doze anos depois desta decisão, Valíria conheceu o seu fim trágico e misterioso. Talvez nunca saibamos os motivos verdadeiros que roubaram a vida da cidade de Valíria, afinal, tudo é descrito como canções e lendas antigas, mas com certeza pode-se afirmar que foi por causa da visão de Daenys, a sonhadora que a família Targaryen se transformou nos últimos Senhores de Dragões existentes no mundo conhecido, e a partir de então a única família 100% Valíriana a ter um lar pra chamar de seu, fazendo de Pedra do Dragão sua grande fortaleza e ponto de partida, para mais tarde a conquistar de Westeros. *Outro detalhe importante a acrescentar é que o incesto não era bem visto pela sociedade Valíriana no inicio, porem, passou a ser adotada por algumas casas para manter o sangue sempre puro. Como conseqüência tornou-se costume dentro da casa Targaryen o casamento entre irmãos, principalmente após a grande destruição. Existem lendas que dizem a Perdição de Valíria foi causada pela fúria dos deuses, castigando uma sociedade promíscua e incorreta; e outros alegam que os magos responsáveis por acalmar as divindades de fogo (*que viviam nos vulcões), foram assassinados por escravos revoltos, que lutando pela

liberdade e devido a isso e como conseqüência, não existia mais quem entoasse as canções de magia para acalmar os vulcõe, fazendo os Deuses se enfureceram e destruíram tudo que ali existia.

Obs: Valaena Velaryon (mãe de Aegon e suas irmãs) era parente de Daemon, Mestre dos Navios da frota Targaryan, que acabou acompanhando o amigo quando a menina Daenys teve suas premonições.

A HERANÇA DE VALÍRIA

Uma das grandes heranças da Velha Valíria foi o Aço Valíriano, que depende de uma mistura, que por muitos anos foi considerada como pura magia pelo povo de Westeros e nunca foi reproduzida por nenhum ferreiro do continente. O segredo de criar esse tal aço aparentemente sumiu quando Valíria foi destruída e posteriormente com a morte de todos os dragões, fazendo com que essas armas restantes fossem relíquias preciosas das casas de nobres, cada uma com seu próprio nome e história. As lâminas de aço valíriano são mais leves, mais fortes, e mais afiadas do que o melhor aço forjado em qualquer outro reino conhecido.

Somente os maiores ferreiros de armas podem “reforjar” esse material (*reforja: consiste em derreter o material e remorda-lo em uma nova arma) conhecimento esse que nosso amado Gendry adquiriu, pois foi aprendiz de Tobho o maior ferreiro de Porto Real, é um dos poucos ferreiros que podem trabalhar Aço Valiriano e que se vangloria por ser o único ferreiro de Porto Real que pode adicionar tinta aos metais e em armaduras sem usar a pintura externa, foi ele quem derreteu a espada Gelo e a dividiu em duas outras duas a pedido de Tywin, que as deseja em vermelho carmim, porem elas acabaram ficando manchadas de vermelho sangue e nos de aço prateado:

“-Confesso que estas cores não eram o que eu pretendia, e não sei se sou capaz de duplicá-las. O senhor seu pai pediu-me o carmesim de sua Casa, e foi essa a cor que tentei infundir no metal. Mas o Aço Valiriano é obstinado. Estas velhas espadas têm memória, dizem, e não mudam facilmente. Usei meia centena de feitiços e clareei o vermelho algumas vezes, mas a cor escurecia sempre, como se a lâmina estivesse bebendo o sol dela. E algumas dobras não quiseram aceitar o vermelho de jeito nenhum, como pode ver”. (By. Tobho Mott falando sobre seu trabalho em Aço Valiriano na espada Lamento de Viúva).

Na minha humilde opinião “o/ de teorista que sou”, o aço Valíriano nada mais é do que aço comum derretido junto com vidro de dragão através do calor intenso (e algumas palavras antigas/mágicas ou então a própria baforada de fogo Dragão, visto que dragões por si só já são criaturas mágicas, ou seja, a parte mágica da treta é o calor vindo do dragão). Pode ser que agora Jon voltando ao norte com toneladas de vidro e com Danny indo pra lá com seus dois dragões, o nosso amigo Gendry posso vir a descobrir essa receita, lembrando também que melissandre disse que tem por destino morrer em Westeros, pode ser que as palavras antigas/mágicas necessárias para serem ditas sobre a dobra do aço venha dela não é mesmo… enfim, poderia Gendry assim, equipar melhor militarmente os nortenhos…

Quem sabe ate não role uma proteção maior aos dragões né… pq não custa nada fazer um peitoral e uma pecoceira pra eles e evitar que outra lança os atinja quando estiverem em guerra pra valer contra os WW. Outra herança Valiriana é o conhecimento em ciências, acredita-se também que muito dos conhecimentos que a cidade de Vilavelha possui hoje veio do povo valíriano, devido a inúmeros registros de contato entres essa nação e os estudiosos chamados de Meistres que

iam em viagens para a região das Ilhas de Valíria em busca de novas “coisas” e entre muitos desses conhecimento se destaca a  “vela de vidro de dragão” que os meistres usam ate hoje para a formação dos especialistas em magia (*elo de corrente feito de aço valíriano e o mais raro e complexo de se conseguir) artefato esse, que  veio diretamente de Valíria, por volta de mil anos antes de sua perdição.

*ai eu penso, então porque a cidadela não acredita mais em magia? O que aconteceu que ainda não foi revelado nos livros que os fez abandonar e ate mesmo querer essa cultura banalizada como apenas lendas e contos? Qual o mistério que eles escondem? *abre brecha pra muitas teorias o/ #adoro. Muitos acreditam que entre toda a destruição ainda é possível encontrar tesouros perdidos da era de ouro da nação Valíriana… Partindo para as aventuras expedicionárias, a área é agora descrita como “assombrada por demônios”. A maioria das pessoas não ousa se aventurar por essa região, pois se acredita que “o mau” ainda ronda a região, são muito poucos que sobreviveram ao viajar até as ruínas, e até mesmo os marinheiros mais bravos temem se aproximar dali. Recentemente, Euron Greyjoy diz ter estado nas ilhas detruidas, onde encontrou o Berrante de Dragão, item esse que ele alega ser capaz de encantar e dominar um dragão, porem, ate o momento nos livros, a única coisa que fez foi queimar os pulmões daqueles que o sobraram. *a intenção dele é dominar os dragões de Danny e assim fazer com que ela se case com ele, destino bem diferente do que foi imposto pela serie. *são tantas as informações espero que tenham gostado, essa sem duvida é uma das muitas lendas que me fascina no universo de Got seria incrível ver um derivado sobre essa epoca tão gloriosa e devastadora… #ficadicaHBO bjos seus lindos… o/ fui!

Aproveite e confira o último vídeo do nosso canal:

Baseada em “Fogo & Sangue”, de George R.R. Martin, a série ambientada 200 anos antes dos eventos de GAME OF THRONES conta a história da Casa Targaryen. Os novos episódios de House of The Dragon serão lançados aos domingos às 22h na HBO e HBO MAX simultaneamente.
LEIA MAIS SOBRE SÉRIES