Ford realiza tortura medieval para mostrar sua resistência!

Os carros se tornaram praticamente salões de beleza e restaurantes móveis, e sujar os bancos ao se maquiar ou em refeições rápidas, muitas vezes, é inevitável. Mas a Ford está de olho nisso! Como verdadeiros Sherlock Holmes, os técnicos da marca em todo o mundo “investigam” os mais inusitados danos que o interior dos automóveis pode sofrer. A equipe de “detetives” da marca põe tudo à prova e avalia, por exemplo, se refrigerantes, café, água, lama, graxa e produtos químicos corrosivos, como removedores de esmalte, cremes para mãos e sprays de cabelo, são capazes de danificar os tecidos, plásticos e borrachas da cabine. Com esse objetivo, o centro de testes da empresa em Dunton, no Reino Unido, utiliza cerca de um quilo de café por ano – aproximadamente 130 xícaras –para testar a resistência a manchas causadas pela bebida. O transporte de animais de estimação e a euforia da criançada e das férias em família também são previstos. “Às vezes, você tem que ser um pouco como Sherlock Holmes, um detetive, para entender exatamente como os danos acontecem e como podem ser evitados ou reduzidos”, disse Robert Luetzeler, gerente de Engenharia de Materiais da Ford em Colônia, na Alemanha. “Os testes devem evoluir continuamente para atender as mudanças nas tendências de uso do cliente e também as novas tecnologias.” Confira o vídeo aqui embaixo: Confira outros testes realizados pelos “detetives” da Ford: >> Atritar as superfícies 600 vezes com uma peça metálica cheia de pontas – inspirada numa arma medieval, a maça -, simulando o contato com fivelas de cintos, joias e botões de calças. >> Esfregar tecidos 60.000 vezes durante 17 horas seguidas em uma máquina de alta tecnologia para checar o desgaste. >> Passar discos de lixa repetidamente sobre tapetes. >> Bater uma bola de borracha – dez vezes mais pesada que uma bola de futebol comum – em superfícies de plástico a temperaturas de até 30°C negativos, em que o plástico fica mais frágil. >> Medir a quantidade de fiapos de tecidos que ficam presos no contato com o estofamento. >> Molhar o tecido com água e deixar secar para verificar a existência de manchas. >> Submeter os materiais a luz ultravioleta durante 3.750 horas (156 dias) sem parar, simulando cinco anos no sol mais intenso da Terra.