Pet: top 5 considerações antes de ter um!

A grande maioria das pessoas, na minha opinião, gosta de animais. Eu sou uma pessoa apaixonada por eles, gente! Não me intimido em tocar um canário ou mesmo uma cobra. Na verdade, eu confesso, quanto mais exótico o bichinho, mais eu desejo tocá-lo! Pra você ter ideia, eu já senti vontade de abraçar um dragão de komodo só de vê-lo pela TV… KKKKKKKKK… Pode me chamar de louca, eu sei que eu sou mesmo! E é justamente porque eu sou uma pessoa débil mental e louca por animais que eu vim falar de um assunto sério: o que considerar ao adotar um animalzinho?

Primeiramente, um animalzinho não é um bem, um item de consumo ou um brinquedo. ELE PRECISA DE VOCÊ! Seja para alimenta-lo, ensina-lo e ama-lo. Há coisas a se considerar (e muito à sério, viu?) antes de trazer uma gracinha pra sua casa!

DESEJO

Uma das primeiras coisas a se considerar é o seu real desejo de ter um pet. Você o quer porque o acha fofo, é claro! Mas, é só isso? Você tem de considerar que o pet vai dar trabalho. Você vai precisar dispender muito para a manutenção dele. Então, se você não se sente com coragem de arcar com responsabilidade, por minima que seja, melhor ir brincar com os pets dos amigos, parentes e ter um de pelúcia na sua cama! Tenha em mente que ao assumir um pet, uma vida estará nas suas mãos e você não tem o direito de brincar com ela. Você deve considerar que está trazendo um novo membro para a sua família e que se desfazer dele porque depois de um tempo você achou que ele não era o que você queria ou que está te atrapalhando não é justo! Só o adote se tiver plena certeza de que ficará e cuidará dele até o fim.

TEMPO

Como eu já frisei, um pet demanda tempo. Quanto tempo? Isso vai depender, e muito, do pet escolhido. Um peixinho precisa apenas de alguns minutos ao dia, quando você vai alimenta-lo. Já um cachorro tem a necessidade de se exercitar, então você vai precisar considerar tempo para caminhadas se morar num apartamento, por exemplo, ou de brincar com ele no quintal se morar numa casa. Um gato tende a ser tranquilo (mas não é regra! ele pode ser uma pimentinha em alguns casos, e eu conheço alguns!) e vai aceitar uma atenção mais domestica, desde que haja alimentação regrada, afagos, colos quentes e caixas. Uma ave é uma questão que varia. Se for ornamental ou canora, requer espaço apropriado e algum tempo diariamente para a limpeza desse espaço. Já os psitacídeos – calopsitas, papagaios, periquitos – são mais populares como pets, pois além de até falarem, são aves inteligentes, que gostam dos donos e de brinquedos, razão pela qual exigem uma boa dose de atenção, como crianças pequenas! (Sou a mamãe de 3 calopsitas e um periquito, todos eles precisam de atenção e cada um deles de uma atenção diferenciada, pois suas personalidades são diferentes). Isso sem falar nos “roedores”! Coelhos, hamsters, chichilas, cobaias… Esses são naturalmente curiosos, por isso “roem” as coisas em casa, para investigar o que é, então precisam de supervisão constante quando estão soltos, para não irem xeretar fios, tapetes ou seus chinelos! (Meu coelho anão Ash é um degustador de chinelos! Havaianas são irresistíveis! Já perdemos uns 5 pares… kkkkk)

Então, tenha em mente, você vai ter de ter e de dar tempo. E considere também o período de vida do seu pet. Um cão ou gato tende a viver em média de 10 à 15 anos. Uma ave como uma calopsita até 30 anos e um papagaio de 80 à 100 anos. Se você quer assumir um compromisso “mais curto”, um hamster vive em média 3 anos… Então, pondere com cuidado se você tem tempo.

DISPOSIÇÃO

Quando cito disposição, quero dizer as partes não legais e chatas de se ter um pet meu povo! Não é tudo um mar de rosas. Você pode desejar o pet e ter tempo pra cuidar dele com brincadeiras, alimentação e caminhadas. Mas precisa lembrar que haverá a higiene. Limpar fezes, xixi… Isso sem falar se ficar doente com diarreia ou ânsia (se você cuidar bem, isso será uma coisa difícil de acontecer, mas não impossível, você pode tomar vitamina C, mas ainda pode ter gripe, e é o mesmo principio…). Também escovar os pelos e dar banhos. Alguns animais não gostam de banhos e não é fácil lidar com isso… Mas se você morar num apartamento, eles serão necessários para evitar que a casa “cheire a bicho”. Ah… Mas eu vou treinar o meu pet, Luciana. Ok, você vai. Mas como eu já citei, cada pet é diferente, com tempos diferentes para cada coisa. E o treino é o mesmo tipo de coisa, alguns podem demorar mais. E você tem de estar disposto a lidar com isso. Bater, gritar, castigar… Isso só maltrata o pet e não resolve. É preciso ir tentando até funcionar e estimular o comportamento correto, para que o pet entenda.

ESPAÇO

Isso é importante. Um pet precisa de um espaço adequado ao seu gênero. Não dá pra por um Dog Alemão num apartamento onde seria adequado ter um poodle, por exemplo. É um cão de grande porte e precisa de espaço para brincar e correr, ou vai acabar deprimido! Então, pensar se o espaço que você dispõe em casa comporta o animal que você gostaria de ter é imprescindível!

DINHEIRO

É gente… Isso é um ponto chave! Muita gente leva um pet pra casa e se esquece que ele demanda gastos. Todos os meses você vai comprar a alimentação dele, que nem sempre fica restrita a apenas rações. Há animais que precisam de itens complementares na dieta, ou mesmo de dieta especial. Também os itens de higiene (fraldas para xixi, serragem, shampoos, areia de banho a seco…). Algumas vezes, será necessária a ida ao Veterinário, para tratamentos ou vacinas. E Pet shops às vezes também serão necessários, para tosas, por exemplo (nem todo mundo sabe tosar um cão em casa). Então, se o seu orçamento é curto, pense bem antes de ter um pet com o qual você não possa assumir os gastos.

E é isso gente, essas são as principais coisas a se pensar antes de assumir um pet. É um compromisso e uma responsabilidade! Eu digo de todo o coração: ELES COMPLEMENTAM A FAMÍLIA E SÓ TE TRAZEM AMOR, então só tenha um se você for fazer o mesmo em troca! 😉