Conversamos com o elenco da série Mila no Multiverso

Mila no Multiverso é a primeira série brasileira de Ficção científica do Disney Plus e conta com grandes nomes e jovens talentos!

Chegou no Disney+, a primeira série brasileira de Ficção científica da plataforma, MILA NO MULTIVERSO!

Tiago Mello, conhecido por seus trabalhos em 3% e Julie e os fantasmas, está na produção dirigida por Julia Jordão, que conta com um elenco que mescla grandes nomes e jovens talentos que prometem ser o futuro do audiovisual.

Tivemos a oportunidade de conversar com três destes talentos, são eles: Rafaela Mandelli, Yuki Sugimoto e João Victor que contaram sobre a experiência, sobre suas inspirações, a representatividade e a mensagem de Mila no Multiverso.

Rafaela que vive uma personagem bem misteriosa na trama, se mostrou grata pelas oportunidades, principalmente de ter podido se juntar a este elenco:

“Tem uma coisa que preciso agradecer na minha vida são os trabalhos… E nessa altura do campeonato aparecer uma série na Disney, primeira produção de Sci-fi, de ficção científica, e voltada pra um público… eu não tinha feito um trabalho pra voltado pra esse tipo de público apesar de que eu acho que é pra família inteira a série, e trabalhar com essa turma jovem, cheia de frescor cheia de vontade, em um primeiro trabalho, é maravilhoso… de alguns não, outros sim, mas novos, né? Ainda uma oportunidade de uma plataforma tão grande, e de trabalhar com pessoas como a Malu que conheço há muito tempo e nunca tive oportunidade de trabalhar, com duas diretoras mulheres, e descobrindo milhões de coisas novas através deles, desses jovens… então assim, e não podia estar mais feliz, porque eu estou muito agradecida, e fiquei muito honrada por ter sido convidada pra fazer essa série… e eu espero que essa série traga muitos e muitos frutos pra todos nós assim porque a gente fez uma série muito bem feita e isso está na união do elenco da equipe do canal, e eu tenho certeza que isso vai transparecer pra quem vai assistir.”

Já João, que é um grande consumidor de filmes e séries confessa que Mila se tornou uma grande família:

“… acho que quando desde que eu li o roteiro a primeira vez, eu fiquei encantado com esse universo, com essa história aqui, né? Da Mila e do grupo da Mila, né? E pra mim foi mais especial ainda por ser o meu primeiro trabalho, grande audiovisual, né? Eu sou uma pessoa que eu consumo muitos conteúdos de todas as idades… desde o filme Terror… mais dezoito… até livre para todos os públicos… então eu acompanhava todas as séries Teens tudo que lançava ‘cara, eu quero estar aí, quero estar aí, quero estar aí, quero está aí’, estudava, estudava e entrar pra fazer um dos protagonistas de uma série que é uma série de ficção, que é uma coisa que eu amo e a primeira série de ficção no Brasil diferente de tudo que o Brasil já fez sabe? Eu consumo muito conteúdo nacional e nunca teve um conteúdo como esse… Então quando eu vi aquele roteiro eu falei ‘cara, é diferente de tudo. É uma coisa nova’. O novo, o diferente é o mais legal. Quando é tudo igual, é tudo igual, entendeu? Já estou acostumado. Agora quando vem diferente, vem o novo, me deixou assim nas nuvens… e foi um uma grande honra trabalhar com grandes nomes que eu assistia e que quando eu conheci, eu fiquei tipo ‘meu Deus é você’, Rafa, Malu, Felipe, Danilo, Amanda, todo mundo do nosso elenco adulto, que é o nosso elenco experiente né, que já fez vários projetos… foi assim uma honra trabalhar com eles uma honra trabalhar com as duas diretoras incríveis que a gente teve, com toda a equipe, eu acho que o Mila foi uma família que a gente criou… todo mundo virou uma grande família…”

Tanto João quanto Yuki, que dá vida a melhor amiga de Mila, disseram não se inspirar em ninguém em específico, contudo, a jovem atroz diz que a série da Marvel Loki, foi seu ponto de partida para criar a Juliana:

“… Loki pra mim foi uma grande referência principalmente aquela parte que os Lokis estão exilados, de ver a nuance que ele conseguiu levar em cada um deles. Tanto o Kid Loki, quanto o Loki clássico. Então o desafio é sempre se lembrar em qual momento da história você está. E nunca confundir as coisas. Por exemplo, a Mila e a Juliana no primeiro universo, elas são melhores amigas inseparáveis. E nasceram praticamente juntas, são irmãs de outra mãe. No universo do instituto, você vê que elas não têm uma relação. Então, o desafio sempre foi evoluir essa relação delas, e nunca tratar como se a Juliana do universo do instituto tivesse a mesma relação com a Mila… É sempre manter a linha de cada uma. Por mais que elas tenham a mesma essência, a linha de personalidade é completamente diferente.”

Vinícius, o personagem de João é apaixonante, e traz consigo a representatividade LGBTQIAP+. O ator fez questão de externar seu sentimento sobre:

“Logo que eu li o roteiro, eu entendi quem era o Vinícius, que o Vinícius ia ensinar para as pessoas… me deu uma ansiedade… de que todo mundo conheça o Vinícius, sabe? Porque eu acredito que pra uma série adolescente… é na infância e adolescência o grande momento de descoberta, de se aceitar, de descobrir quem você é… Então, a representatividade LGBTQIAP+ dentro de uma série da Disney, pros adolescentes, com um personagem que foge dos estereótipos… eu falei assim, vamos criar um personagem sem estereótipo… eu acho que a gente tem que mostrar tudo isso. E assim, ver o Vinícius como o personagem que vai ajudar… Eu acho que o o Vinícius é um personagem necessário e que vai ajudar muitos jovens… O Vinícius, ele recebe a Mila, conta a sua história pra Mila sem se preocupar do que ela vai achar… Eu acho que é as pessoas aceitarem, e as pessoas se aceitarem como elas são… porque o amor é isso. O amor é uma coisa livre. Então pra mim é muito especial, é um personagem muito especial e vai ensinar muito pra todo mundo.”

Mila, ao longo de 8 episódios explora a relação mãe e filha através de múltiplos universos, explorando essas realidades e ao mesmo fugindo de um grupo misterioso chamado ‘Os Operadores’…

“… é o o primeiro passo pra uma longa jornada.” Explica Rafaela ao falar sobre a mensagem que o público pode levar da série:

“O Que o que o legal da série é o conjunto todo que ela traz, né? Então ela traz o amor de mãe e filha, de amizade, traz a representatividade, traz a miscigenação, e traz a ficção ao mesmo tempo… também tem o pé ali na realidade que faz as pessoas se identificarem também, não fica uma coisa muito distante, todas as idades, eu acho que é uma série pra ser vista com a família inteira, é um produto de extrema qualidade e isso prova que a gente tendo artifício pra fazer a gente consegue, e fazer aqui no Brasil, ainda mais com o canal como Disney Plus,  e essa sinergia que a gente teve ali vai estar presente inteiramente dentro do trabalho. Então as pessoas vão captar tudo isso e vão se identificar.”

Fãs de Ficção científica ou não, te garanto que Mila será paixão ao primeiro play. Divertido, inteligente e cheio de afeto e representatividade. A Disney acertou mais uma vez!

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