Darkside Books mergulha no inferno real de O Exorcista – Oh Zotto!

Todos nós sabemos que a Darkside Books lança livros incríveis, todo um cuidado meticuloso e detalhado, mas este lançamento mexeu comigo.

Meus olhos se encheram de lágrimas ao ver, enfim, algo mais profundo sobre a verdade de O Exorcista, toda a verdade narrada sem filtro, um puro terror e completo horror. Do que estamos falando? Você vai saber agora!

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Um fenômeno quase paranormal atingiu o mundo em 1973. Multidões sofreram de náuseas, desmaios, alucinações e calafrios, numa histeria coletiva sem precedentes. Todos aparentemente possuídos por um filme: o já clássico O Exorcista, dirigido por William Friedkin e adaptado do romance que o roteirista Willian Peter Blatty lançara dois anos antes e que completa 45 anos em 2016.

Se a ficção consegue ser tão assustadora, imagine o poder contido na história real? Muitos não sabem, mas a obra-prima de W. Peter Blatty não se trata de uma invenção. Ela foi inspirada num fenômeno ainda mais sombrio, desses que a ciência não consegue explicar: um exorcismo de verdade.

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A história real aconteceu em 1949, e você pode conhecê-la — se tiver coragem! — no livro Exorcismo, do jornalista Thomas B. Allen, lançamento da DarkSide Books em 2016.

Exorcismo narra em detalhes os fatos que aconteceram com Robert Mannheim, um jovem norte-americano de 14 anos. Robert gostava de brincar com sua tábua ouija, presente que ganhou de uma tia que achava ser possível se comunicar com os mortos. Acredite você em coincidências ou não, a verdade é que fenômenos estranhos passaram a acontecer com frequência na casa da família. Como, por exemplo, ruídos de unhas arranhando paredes ou objetos que pareciam se mover sozinhos, inclusive uma Bíblia e um quadro com a imagem de Cristo.

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Em pouco tempo, o garoto passou a ser afetado pessoalmente. Mensagens surgiam misteriosamente arranhadas em seu corpo, entre elas a palavra “Hello/Hell” [“Olá/Inferno”]. Sua voz mudava de tom, ele gritava obscenidades enquanto dormia, e quando confrontado por um padre católico – o primeiro dos três exorcistas que o trataram – Robert vociferou em latim, língua que ele nunca havia estudado.

A família se mudou de um subúrbio da capital Washington para o Missouri, e lá dois jesuítas da Universidade de Saint Louis, os padres William S. Bowdern e Walter Halloran passaram a realizar os rituais de exorcismo. Ao todo, Robert passou por cerca de trinta sessões para se ver livre de seu estado psicótico, ou, se você não for cético demais, de seu demônio.

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Willian Peter Blatty conheceu a história numa matéria publicada em 20 de agosto de 1949 no Washington Post. Ele passaria as próximas duas décadas recolhendo informa- ções do caso que transformaria num clássico do terror. Robert Mannheim daria lugar à menina Regan, vivida no cinema por Linda Blair.

Já Thomas B. Allen contou com uma santa contribuição para a pesquisa do seu trabalho. Ele teve acesso ao diário de um padre jesuíta que auxiliou o exorcista Bowdern. Como resultado, seu livro é considerado o mais completo relato de um exorcismo pela Igreja Católica desde a Idade Média. Os investigadores paranormais Ed e Lorraine Warren definiram a obra de Thomas B. Allen como “um documento fascinante e imparcial sobre a luta diária entre o bem e o mal”.

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Exorcismo é um livro exclusivo da DarkSide Books, que vem em capa dura e o padrão de qualidade quase psicopata da editora. Ele ainda vem com uma surpresa para os leitores mais audaciosos: uma reprodução da tábua Ouija que pode ser jogada usando o marcador de página. Depois de conhecer a verdade, você terá sangue-frio para tentar se conectar com o outro lado?