Crítica | ‘A lenda do Cavaleiro Verde’ traz questionamento sobre honra e reciprocidade
A Lenda do Cavaleiro Verde, chegou na sexta, dia 21 de janeiro, no Prime Video trazendo em suas cores vibrantes o esplendor da Távola Redonda, com uma releitura sobre um dos poemas mais famosos da saga Arthuriana.
Quando o Cavaleiro Verde desafia aos cavalheiros da Távola Redonda, para um grande duelo, Gawain não pensa em duas vezes antes de aceitar. Porém, o cavaleiro anuncia, ele receberia um golpe de seu próprio machado dado por qualquer cavaleiro ali presente e não mexeria um músculo para se proteger, em troca o desafiante teria que receber um golpe dele daqui a um ano nas mesmas condições.
Gawain embarca em uma missão ousada para enfrentar o Cavaleiro Verde, um ser misterioso que apareceu em Camelot com um desafio enigmático. Arriscando sua cabeça, ele encontra fantasmas, gigantes, ladrões e enganadores em uma aventura épica.
Baseado no poema “Sir Gawain e o cavaleiro Verde” somos levados numa grande jornada, de forma filosófica e trivial, com o sobrinho do Rei Arthur, buscando se tornar um grande cavaleiro e digno de ter sua própria história.
Porém, assim como em seu poema o filme tem uma ambientação muito mais reflexiva do que de fato uma longa jornada repleta de ação. Mostra a luta interna de um personagem que a todo momento busca a provação entre os outros e em muitos momentos, ele não reflete sobre suas ações apenas no desejo de se tornar uma lenda.
O longa cheio de simbolismo carrega grandes questionamentos sobre: bravura, pureza, coragem, honra e até mesmo sobre o que torna de fato um cavaleiro digno de ter suas grandes histórias sendo contadas ao longo dos anos. Mas também traz com si um pouco sobre o questionamento do altruísmo e de aceitar o seu destino com base em suas ações.
A Lenda do Cavaleiro Verde está disponível no Prime Video.
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