HOMEM-ARANHA | Crítica depois de 15 anos do lançamento do filme!

15 ANOS DEPOIS, AQUI ESTÁ UMA NOVA CRÍTICA DO PRIMEIRO HOMEM-ARANHA DOS CINEMAS!

Marvel foi uma das grandes editoras na Era de Ouro e na Era de Prata dos quadrinhos dos anos 40 até mais da metade dos anos 80. Porém, o sucesso subiu à cabeça da empresa e em tentativas falhas de buscar sucesso em outras mídias, a Marvel anunciou falência e vendeu os direitos de seus mais famosos heróis para estúdios de cinema, entre eles X-Men e Quarteto Fantástico para a Fox e o Homem-Aranha para a Sony. Após rondar Hollywood, passar por muitos estúdios e muitos outros acontecimentos, com o sucesso de X-Men pela Fox em 2000, finalmente a primeira versão do Homem-Aranha chegou aos cinemas em 17 de maio de 2002, se tornando um marco para a época e é até hoje uma das obras baseadas em heróis mais amadas por todos. A trama segue o jovem Peter Parker (Tobey Maguire), um rapaz inteligente que vive com seus tios, Ben e May Parker. Peter vivia uma vida normal, até que durante uma visita com a escola a um museu, o mesmo é picado por uma aranha alterada geneticamente, o que acaba por lhe dar poderes importantes demais para um jovem que está apenas no terceiro ano do Ensino Médio. A história vai se desenvolvendo ao redor da transformação de Peter em dois atos, onde vemos um jovem nerd que sofre bullyng de todos na escola, exceto pelo seu melhor amigo, Harry Osborn (James Franco), enquanto no segundo ato somos aprofundados ao desenvolvimento do herói, o Homem-Aranha, que surge após uma lição de vida que marcará a vida do mesmo para sempre. Em busca de redenção, o Homem-Aranha surge para defender o povo de Nova York, mas se enfrentar bandidos já é difícil, com o surgimento do Duende Verde (Willem Defoe) as coisas vão de mal a pior para o Amigo da Vizinhança, que usará todos os seus truques usando inclusive os mais próximos a Peter contra ele para realizar seus objetivos. A história é cativante. Homem-Aranha traz pela primeira vez o herói título do filme aos cinemas e apresenta de maneira bastante similar aos quadrinhos tudo o que aconteceu na vida de Peter Parker desde sua transição de um mero jovem ao Espetacular Homem-Aranha. Mesmo sendo um pouco mais fraco, o segundo ato do longa nos mostra tudo o que Hollywood tinha de melhor na época, os efeitos visuais impressionam até hoje, todas as cenas do Duende Verde são visualmente incríveis, a Sony Pictures teve um belíssimo trabalho. A trilha sonora original criada por Danny Elfman é outro ponto forte do filme. Assim como em Batman (Tim Burton), Elfman aposta em uma obra mais clássica para focar nos tons de herói do Teioso, conseguindo um dos melhores de sua carreira. A trilha sonora até hoje é algo que se deve ser apreciada, por apostar em tons mais fracos mas que cativam e demonstram um tom certo para cada cena específica. A direção é realmente algo inovador. A aposta do estúdio foi Sam Raimi, até então um diretor bem desconhecido, um dos seus únicos trabalhos de grande importância em Hollywood foi Evil Dead, que o ajudou de certa forma em Homem-Aranha. É interessante notar, que desde essa época o ator já adorava utilizar diferentes e ousados tipos de movimentação de camêra, que culminaram em um ótimo trabalho, principalmente quando vemos o Homem-Aranha se balançando com teias por toda Nova York, algo que é realmente mágico e marcou a todos. Enfim, Homem-Aranha é um verdadeiro clássico feito pela Sony e o início de uma trilogia que se fosse continuada com uma certa qualidade entraria para a história do cinema. O filme tem uma trama incrível, uma jornada do herói mais ainda e um vilão de respeito, sendo uma real ameaça desde sua introdução até sua aparição final. A semelhança com os quadrinhos é perfeita e nos lembra de certos valores, até porque com grandes poderes, vem grandes responsabilidades! Veja mais sobre FilmesHomem-Aranha