Por que nós gostamos de Unbreakable Kimmy Schmidt?

A gente cresce, tem mais referência, evolui… Aí vem a Netflix e me força assistir coisas como Unbreakable Kimmy Schmidt. Que ódio! Eu não tenho mais idade para ver essas coisas. Era para eu estar assistindo documentários iranianos! Terminando a faculdade, eu gasto tempo demais pensando. E, por causa disso, preciso assistir algumas coisas leves e imaturas para balancear. Isso significa que já assisti tudo de Ru Paul’s Drag Race, terminei Grace & Frankie, terminei Love ~problematizei com o final~, já reassisti Modern Family, terminei Lovesick (MA-RA-VI-LHO-SO), enfim, você entendeu meu ponto. E, em todas as vezes que eu pensei “O que será que eu assisto agora?” me vem a foto da Kimmy Schmidt. Eu detesto essa “felicidade Barbie”, que tá feliz o tempo inteiro e nada-irá-me-deter. Então eu olhei feio para ela todas as vezes. Até que não deu mais. Fazendo uma comparação que todos irão me entender, ela é o Bob Esponja. Aos 10 anos, ele é legal. Aos 20, gostamos mais do Lula Molusco. Não sou diferente. Lógico que a Netflix sabe disso, então eles criaram Titus Andromedon (que nome maravilhoso). Mas ele já tá ficando meio ~Pollyanna~ também! Resolve isso aí, produção. Enfim! Comecei a ver a série, e logo no começo eu fiquei “CUMÉ?”. Eu não sabia nada da história. Acho que se ela tivesse qualquer começo, seria banal. Mas um começo desses, eu ri alto. Que coisa mais bizarra. No final das contas, eu pretendo terminar essa temporada. Falta um. Eu rio. De leve, mas rio. Verei a próxima temporada? Não sei. Depende do meu ócio. Estou contando com a minha capacidade de entendimento dos documentários iranianos. Leia mais sobre Unbreakable Kimmy Schmidt