STRANGER THINGS | Review da 3ª temporada!

DE VOLTA AO MUNDO INVERTIDO!

Stranger Things se tornou um fenômeno mundial, desde 2016, seu ano de lançamento. Ainda hoje, em 2019, a série segue consolidada com a terceira temporada, que chegou hoje na Netflix, sustentando uma história ainda fenomenal.

O terceiro ano da série aborda o salto temporal necessário (e especulado) devido ao crescimento dos atores. As crianças já não são mais tão crianças assim e vivem a adolescência com todos seus amores e dramas típicos, chegando até a incomodar em certo ponto, para aqueles que não curtem tanto assim um drama adolescente cheio de dilemas e ansiedade.

Enquanto uns se apaixonam, outros são esquecidos. Esse é um dos principais pontos de conflito que já nos havia sido entregue no trailer, e que serve de base para os 3 núcleos que se formam nessa temporada.

Se no ano 2 os Irmãos Duffer levaram a série para um lado mais sombrio tendo como tema o Halloween, nesta o foco inicial são as relações interpessoais entre os personagens trazendo mesmo neste contexto uma pegada mais leve pra combinar com a temática de verão. Vemos muitos momentos do cotidiano de Hawkins, Indiana.

Mas, estamos falando de Stranger Things, onde algo ruim sempre acontece. Temos duas ameaças que, de certa forma, estão interligadas. Ao que parece, Monstros guardam rancor e eles tem um outro alvo: “Você nos deixou entrar, e agora vai ter que nos deixar ficar”. Essa frase não foi dita à esmo no trailer, ela tem todo um significado. Se atente a cada detalhe, pois esse é o fio condutor de toda história.

“O roteiro de Stranger Things é sempre um grande destaque. Os Irmão Duffer conseguiram acertar mais uma vez, conectando três subtramas sem perder o foco. Enquanto o grupo maior precisa lidar com os seus dramas pessoais, tentando se unir novamente e enfrentar o “devorador de mentes”, temos Nancy vivendo a desqualificação por ser mulher e Jonathan, trabalhando como fotógrafo no jornal da cidade. Juntos, eles começam a investigar um caso de ratos raivosos e, por isso, logo se unem ao grupo maior; Joyce e Hopper questionam se o Laboratório de Hawkins retornou suas atividades; enquanto Steve, Dustin, Erica e Robin seguem a pista de algo suspeito dentro do shopping.

As referências da série são sempre emocionantes, principalmente para quem viveu nos anos 1980. Confesso que chorei ao ver/ouvir a música tema do clássico da minha infância na voz das “crianças”, afinal, “A História Sem Fim” marcou gerações.

Stranger Things é o melhor exemplo de que para um show crescer, não é necessário apenas aumentar o orçamento. É necessário um combo do sucesso de bom roteiro, fotografia impecável e um cast formidável.

A terceira temporada é ousada, os Duffer foram corajosos no que fizeram. Vão surpreender, chocar e emocionar os fãs, mantendo coerência e coesão, mostrando que bons personagens podem ser adolescentes cheios de conflitos e que amadurecer e superar é fundamental.

Importante: Stranger Things 3 tem uma cena pós crédito muito relevante para a história no episódio final.

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