DESENHOS ANIMADOS | Isso é tudo coisa de criança?

ADULTOS PODEM VER DESENHO?

Dizer que desenho é coisa de criança todo mundo já fez uma vez ou outra na vida. Mas hoje estou aqui para explicar o porque dessa afirmação estar errada e aproveitar o espaço maravilhoso para falar sobre outras coisas das animações, como algumas tramas mais interessantes que demoram, propositalmente, a se desenvolver e os problemas de se manter esse desenho por tantas temporadas. Isso são os pontos principais, no meio do caminho vamos conversar sobre algumas experiências de ver desenhos e como tirar o melhor delas. CINEMA | AS MELHORES ANIMAÇÕES DO MUNDO! MY HERO ACADEMIA | MOTIVOS PARA VER ESSE ANIME INCRÍVEL! Uma coisa que é inegável é que desenhos animados e animações em geral atraem uma atenção brutal do público infantil. Óbvio que as produtoras aproveitam disso para vender mais ingressos e brinquedos. É como eu já disse outras vezes: “O sucesso de um filme é determinado pela quantidade de bonecos vendidos”. Cada prateleira de brinquedo vazia é a confirmação de mais uma temporada de episódios. Mas não é só porque funciona bem com a garotada que seja ilegal funcionar com quem é mais velho, não existe um motivo real para isso. Tanto que que existe recomendação de idade mínima, mas não de idade máxima. Desenhos como Hora de Aventura e Gravity Falls funcionam bem com crianças por serem dinâmicos, coloridos e com personagens divertidos. Mas eles também se propõe a ser um conteúdo para um público que vai acompanhar aquilo pela história, e não só pela diversão. Ver alguns episódios soltos na televisão não vai conseguir passar nem um pouco desse “enredo escondido” do show. Cada episódio revela algo diferente que, apenas no fim, culminará (uma palavra chique para fazer parecer que eu sou cult) na resolução dessa trama mais densa. O ponto principal de tudo isso que eu estou falando eu só consegui entender de verdade depois de assistir a primeira temporada inteira de Carmen Sandiego de uma vez só. Normalmente, com os desenhos, assisto aos episódios de forma esporádica, um aqui e outro ali quando sobra tempo. Dessa vez resolvi ver a temporada inteira junta para não correr o risco de ter preguiça de terminar depois. E foi nessa experiência que percebi que cada um consome os conteúdos de uma forma completamente diferente. Os dois primeiros episódios eu assisti sem prestar atenção em nada, apenas para ver se gostava da personagem. Depois disso comecei a perceber os detalhes e os vários tipos de tramas que estavam presentes. Ao mesmo tempo que Carmen Sandiego é um desenho educativo, falando sobre os países de mundo, suas cultas e blá blá blá, também tem personagens com personalidades interessantes, que não são tão superficiais. Longe de mim dizer que todos os personagens são profundos e bem trabalhados, mas tem um ou outro que se salvam. Isso, na verdade, é só para exemplificar melhor como cada idade percebe as coisas de uma maneira diferente e pode sim, digo com tranquilidade, ver desenhos animados sem se achar um retardado por estar vendo algo que faz sucesso com as crianças. Conteúdo audiovisual pode e deve ser visto por todos que quiserem e tiverem interesse para tal. Cada um absorve oque quiser daquilo e, na maior parte dos casos, tem uma experiência final extremamente positiva. Mas agora é hora de mudar completamente de assunto sem nem tentar fazer um gancho com o parágrafo anterior. Vamos falar sobre o problema de deixar um desenho ficar velho demais e ‘perder ’sua originalidade. E como vivemos em uma era onde tudo tem um nome, esse fenômeno, se é que podemos chamar assim, é popularmente conhecido como Flanderização. Quem acompanha os Simpsons vai entender isso com um pouco mais de facilidade, mas temos outro exemplo também, caso esse primeiro não seja suficiente. É normal e necessário uma série mudar e se renovar conforme o tempo for passando. Os personagens amadurecem, envelhecem e seguem com a vida. Mas a partir de que ponto isso deixa de ser algo bom para se tornar algo desnecessário? É exatamente isso que vou explicar. Quando Os Simpsons começou ele trouxe um Ned Flanders que fazia questão de ser um bom vizinho, amava sua esposa e ia a igreja todos os domingos. Nada mais do que um cristão, tudo certo até aí. Mas, com o tempo, ele mudou drasticamente. Flanders deixou de ser essa boa pessoa e se tornou um fanático religioso maluco! Foi aí que um canal gringo, do qual eu não me lembro o nome, trouxe esse termo para a internet. A Flanderização dos personagens dos Simpsons, onde eles se tornam, praticamente, uma paródia deles mesmos. O termo ganhou um certo espaço nos canais gringos sobre desenhos animados, aqui no Brasil vi apenas no Cartoonizando, e foi de lá que peguei as informações certinhas para colocar aqui no vídeo. Valeu Matt! Lá também que vi a Flanderização de um personagem famoso do universo do Bob Esponja. Caso você esteja se perguntando quem foi que sofreu com isso fique calmo, vou falar logo. Patrick Estrela sempre foi bobo e estabanado, mas nunca quis fazer mal á ninguém. Foram nas novas temporadas que as coisas mudaram, trazendo um Patrick que faz coisas, que claramente machucarão alguém, sem sentir o menor remorSo. A ideia inicial era usar esse espaço apenas para falar um pouco sobre desenhos que eu gosto, mas achei que ficaria muito curto e sem um conteúdo interessante de verdade. Por isso trabalhei um pouco mais e adicionei mais temas distintos para poderem ser discutidos. Em resumo, a única coisa que importa é se divertir assistindo os desenhos que você gosta. E não deixe de ver outros só porque parecem infantis, pois, muito provavelmente, você vai tirar algo de legal e interessante deles. É como eu disse desde o início: cada um absorve conteúdo de uma forma diferente, então não tem desculpas para não dar uma chance a outros cartoons. Vá para a internet e se divirta conhecendo coisas novas! ZUMBIS | OS MELHORES FILMES E SÉRIES COM OS MONSTROS!

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