O cenário ideal para o lançamento!
Um novo perfil do público
nerd e geek dominou o mercado e incentivou a produção de conteúdo específico para esse público. Na última pesquisa feita pelo
Omelete Group e Ibope Conecta, a maioria dos fãs desse tipo de conteúdo era homem, tinha ensino superior e estava na faixa dos 22 a 39 anos. As mulheres, ainda minoria, avançaram um pouco partindo dos 15% para os 17%. Além disso, 78% dos entrevistados informaram que além de consumir
filmes, séries, livros e HQs, também
jogam, o que abrange outras plataformas de conteúdo. O perfil possibilita uma estimativa ainda mais profunda em relação ao comportamento do mercado para esse tipo de público. Considera-se que é possível produzir projetos específicos na temática
geek que os fãs irão consumir, sem delongas.
Mas, também é incluído que houve uma quebra do preconceito com esse público. O geek e nerd eram termos que surgiram nas décadas de 50 e 60, de forma pejorativa, mas que teve um ressurgimento mais leve nos anos 70 por conta da estreia das séries Star Wars e Star Trek. Star Wars é apontado, ainda, como um fenômeno mundial inesperado de cultura popular, sendo responsável pelo início da “era dos blockbusters” e das superfranquias que adentram em cenários fora do inicial (exemplos: brinquedos, jogos, livros, etc).
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Em um campo mais atual, temos o universo cinematográfico
Marvel que se iniciou ainda em
2008 com o filme
Homem de Ferro. Ele elevou o nome das publicações da
Marvel Comics para um patamar
pop, conseguindo adeptos que não são explicitamente aficionados por quadrinhos. Mais de
11 bilhões de dólares foram acumulados ao longo desses
10 anos de cinemática dos personagens e super-heróis, e isso não inclui games, jogos, brinquedos e outros. A força do
universo dos
quadrinhos competiu e elevou a concorrência, com a
DC Comics também entrando no mercado cinematográfico. Tudo isso, elevou o gosto popular por super-heróis e a fantasia desses universos.
Isso também aumentou a produção de peças originais para o público
geek. Autores consagrados, inseriram e utilizam de personagens que se tornaram praticamente ‘
ídolos pop’.
Raphael Miguel percebeu esse movimento e inovou na conscientização que o
Brasil não tinha um super-herói, ou melhor, uma liga de heróis. Por isso, organizou a criação da obra
Os Supremos, uma liga de pessoas extraordinárias 100% nacional e com o envolvimento de diversos autores brasileiros. São histórias que atendem à realidade dos brasileiros, mas que surpreende com a capacidade de mudança e esperança de um mundo melhor para o leitor.
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