Neil Gaiman relembra momentos no Brasil na CCXP Worlds
A CCXP Worlds começou com o pé direito! Às 15h, na Thunder Arena, a presença de Neil Gaiman foi ovacionada e aplaudida ao redor do Brasil. O autor de Deuses Americanos e Sandman, aproveitou os minutos que teve durante o painel para contar um pouco sobre sua vinda ao Brasil, sua opinião sobre a criação de personagens e é claro, não deu spoilers sobre Sandman. Ele ainda comentou um pouco sobre seu relacionamento com George R. R. Martin, de Game of Thrones.
Eu e George, em Sandman, conseguimos fazer algo que faríamos se tivéssemos na televisão. Toda vez que queremos um personagem, criamos um. Toda vez que eu penso num personagem para Sandman, eu crio. Você inventa muito mais no elenco, do que em um show normal. EM relação ao orçamento, é basicamente entender o que significa pra você.
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E não parou por aí. Gaiman comentou ainda um pouco sobre sua relação com o Brasil e com os brasileiros, que o consideram o deus sexy.
Eu amo o Brasil e eu sei que o Brasil me ama, mesmo antes de saber o que o Brasil queria de mim. A primeira vez que eu fui ao Brasil, acho que em 1998, eu fui muito bem recebido. Eu esrtava ansioso por estar lá. E voltei em 2002, fui para a Bienal, onde eu perdi a voz. Quando eui fui a São Paulo, eu perdi completamente minha voz. Se eu tenho uma fama de ser o deus sexy da internet no Brasil, provavelmente é porque eu estava sem voz e falei com as pessoas em voz baixa.
Eu autografei livros para 700 pessoas e ainda tinham muitas pessoas na fila. As pessoas tiveram que ir embora, mas de um jeito que só acontece no Brasil, de falar uma coisa ruim de uma forma boa. Eles ameaçaram destruir a FNAC caso eu não assinasse todos os livros e é claro que a livraria não arriscou e eu autografei cada livro até a última pessoa. E eu ainda voltei para Paraty, onde levei minha filha para a feira de livro.
Neil, a gente te ama. Você sempre vai ser nosso deus sexy da internet!
How you doin'? Aluna da Sonserina esperando a carta de Hogwarts desde os 7 anos de idade. Bióloga de formação, jogadora de quadribol, professora de idiomas, constantemente no lado negro da força e uma pessoa traumatizada por não ter virado CSI.
