Vale a pena assistir The Last Days Of American Crime?

The Last Days of American Crime, chegou recentemente na Netflix e até para os fãs de ficção e distopias, pode não ser a melhor opção.

Confesso que de cara, o longa me chamou a atenção, por sua premissa muito se assemelhar com a franquia de filme “Uma noite de Crime”, mas logo percebi, que estava bem longe disso.

Baseado no quadrinho de mesmo nome de Rick Remender e Greg Tocchini, conta a história de Bricke, um criminoso que perdeu o irmão dentro da cadeia, e decide se juntar com Kevin e a Shelby para cometerem o último grande assalto do país antes que o governo ative o sistema de segurança que impedirá toda e qualquer atividade criminosa.

Em plena mobilização mundial, e as criticas fervorosas sobre a opressão, e o uso de força excessiva, nunca um filme foi tão errático no timing. Através de uma contação de história distópica, ele foca principalmente nos privilégios policiais de uso de força, enquanto a população terá uma espécie de sinal afetando seu córtex pré frontal que a paralisará.

Acredito que para muitos, o filme não será uma distração, ou a melhor forma de entretenimento. O mundo real, já está violento demais, e a brutalidade policial na trama é só um gatilho a mais.

No contexto narrativo a trama é confusa, e atrapalhada em seu desfecho acelerado e repleto de incongruências, com resoluções “tiradas do nada”.

Nem mesmo o elenco que tem Anna Brewster e Edgar Ramírez, em meio a um triângulo amoroso bizarro, com diálogos sofríveis, compensou as horas assistidas.

Oliver Megaton, entrega um filme que tinha tudo para ser incrível, mas se torna um clichê de ação desinteressante.

Talvez em um outro momento, com uma outra direção, o filme tivesse uma melhor aceitação, “The Last Days of American Crime” só nos fornece além de violência, uma história sem sentido, repleta de pontas soltas.

O filme já está disponível na Netflix.

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