Lady Loki e a polêmica LGBTQi+ dos quadrinhos da Marvel

O segundo episódio de Loki trouxe uma revelação que pegou a todos os fãs de surpresa. Já no segundo capítulo descobrimos quem é o rosto por baixo do capuz e algumas teorias foram confirmadas. Diferente do que imaginávamos, não temos ali uma outra versão de Tom Hiddleston com algumas características diferentes. O episódio nos apresenta Sophia Di Martino, atriz que já estava confirmada em Loki, mas ainda não tinha um papel revelado.

Sophia foi vista usando um uniforme que muito se assemelha ao que é usado por Loki em Thor, gerando grandes teorias por parte dos fãs desde os primeiros minutos. Quando Kevin Feige confirmou versões alternativas do Deus da Trapaça e a Marvel revelou que Loki é gênero fluido, as hipóteses ganharam força.

Lady Loki foi mencionada pela primeira vez em 2008, quando o Deus assumiu a forma de uma mulher nos quadrinhos. Originalmente, Thor pensou que o corpo humano feminino assumido por Loki seria destinado a Sif, sua amada. Momentos depois, descobriu-se que Sif estava mesmo presa, mas no corpo de uma idosa. Na série, Lady Loki aparece como uma outra versão do personagem de Tom Hiddleston, mas nas histórias mitológicas, ela sempre foi o mesmo Loki, apenas em um corpo diferente.

Em apenas alguns minutos, muitos fãs apontaram uma possível falha da Marvel, algo que pode ser corrigido e explicado mais para frente. Ao fazer Lady Loki como sendo uma versão diferente, o estúdio poderia ir contra a o que significa ser gênero fluido. O termo implica que uma pessoa não precisa se identificar com o gênero masculino ou feminino, mas como pessoa. Na série, serão necessárias duas pessoas diferentes para criar as versões femininas e masculinas de Loki.

A personalidade de Lady Loki é descrita como exatamente igual a do Loki que conhecemos. Ela usa muito seu charme para conseguir o que quer, além de ser mestra na arte da sedução e da mudança de forma.

Loki está disponível no Disney+

LEIA MAIS SOBRE SÉRIES