Conversamos com Mauricio Manfrini, de No Gogó do Paulinho

Estrelada por Maurício Manfrini, a comédia inédita No Gogó do Paulinho chega ao serviço em 19 de novembro. No filme, Paulinho Gogó (Maurício Manfrini) narra suas histórias em um banco de praça enquanto aguarda a chegada da sua amada Nega Juju (Cacau Protásio). Ele relembra a infância pobre; os bicos que fez na vida, inclusive no jogo do bicho; o tempo no Exército; as confusões em que conheceu seus amigos Chico Virilha, Biricotico, Helinho Gastrite e Celso Bigorna; e, claro, as idas e vindas no relacionamento com Juju.

Em um bate papo animado e gostoso na tarde de hoje (05), tivemos a oportunidade de conversar com Mauricio e saber um pouco mais sobre seu caminho na comédia. Ele trabalhou por anos ao lado de Carlos Alberto da Nobrega e Chico Anysio e comentou um pouco sobre a experiência. 

Eu comecei a trabalhar em rádio e isso foi uma grande escola, porque você não pode errar, não pode fazer nada porque é improvisado. Na Escolhinha [do Professor Raimundo] eu olhava pro lado e via pessoas como o Drummond, que tem seus 101 anos.  Foi mais do que uma escola, foi quase uma faculdade. O personagem ele foi se construindo assim e quando fui pra Praça é Nossa, caí do lado de grandes nomes como Ronald Golias. Eu tive a honra de receber conselhos de Ronald Golias. Ter trabalhado com tantas pessoas renomadas na área do humor, eu acabei aprendendo muito. O Chico me ensinou muito, Pedro Bismarque me ensinou muito. Eu aprendi mesmo que sem querer. Eu estava fazendo algo que eu nem sabia que iria fazer. Eu achava que um humorista de personagem precisava ter vários personagens, mas isso é muito difícil. O Chico conseguiu, ele teve 209 personagens. Mas o maior de todos teve um só personagem, que foi Charles Chaplin.

Maurício ainda deu sua opinião sobre o atual cenário da comédia no Brasil.

O cenário do humor do Brasil está vem servido, estão servindo muitos humoristas bons. Estamos precisando rir, nos divertir. E tomara que isso aumente cada vez mais. Tomara que cresça cada vez mais. Fizemos o filme para levar algo novo para as pessoas, não só contando as histórias dele como eu fiz por 17 anos na Praça é Nossa. Quando pensamos em fazer o filme, tivemos a preocupação de mostrar algo diferente, um formato novo com o personagem. E a gente conseguiu fazer isso. Nunca imaginávamos o Paulinho dessa forma e conseguimos dar uma roupagem nova para o personagem. Acho que vai agradar bastante, principalmente quem conhece o personagem, que eu já faço há mais de 20 anos. E quem gosta do personagem, quer ver algo novo.

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