5 motivos para assistir a Orange is the New Black, da Netflix

Desde que chegou a Netflix em 2013, Orange is the New Black causou uma excelente repercussão entre os fãs. Não é todo dia que você assiste a um grupo de mulheres, detentas, reunidas em um único lugar. Encerrada em 2019, após 7 temporadas, a série baseada no livro de Piper Kerman conquistou uma verdadeira coleção de prêmios. Fosse pelo elenco maravilhoso, pelo roteiro ou pelo papel que teve na sociedade, a produção da Netflix chegou para ficar e marcou sua posição no ramo do entretenimento.

Pensando nisso, reunimos aqui cinco motivos pelos quais você precisa se deixar conquistar pelas detentas de Litchfield.

1. A REPRESENTATIVIDADE

Orange is the New Black traz em seu elenco verdadeiras divas, que cumprem um papel muito maior do que simplesmente serem presas em uma produção de comédia. O grupo formado apresenta uma mulher branca de classe média e vida privilegiada, mulheres latinas buscando representatividade diante do cenário nacionalista, uma mulher russa que luta diariamente para conseguir viver com sua famíla em paz, detentas negras vítimas de racismo dentro e fora da prisão, uma mulher transexual que precisa sempre explicar ou lutar fisica e psicologicamente para ser respeitada, além de muitas outras. A série conseguiu reunir em único lugar, pessoas pouco privilegiadas na sociedade.

2. HISTÓRIAS INDIVIDUAIS

Ao longo da série conhecemos as vidas de cada personagem e cada uma ganha seu momento de destaque dentro do seriado. Todas que estão ali passaram por momentos difíceis na vida e têm plena consciência disso. Ao descobrir suas histórias, muitas vezes nos emocionamos e queremos abraçar as mulheres diante dos nossos olhos, principalmente quando os flashbacks nos mostram quem elas já foram um dia. Mães, donas de casa, trabalhadoras, cada uma teve seu papel na sociedade e agora o querem de volta. Não há uma única história mal construída na série e toda trama contada terá um porquê dentro do cenário geral. 

3. É ENGRAÇADA

Embora o drama seja um dos principais focos da série, é impossível não se divertir em diversas situações. Os confrontos criados entre elas são muitas vezes hilários e não sabemos para quem torcer. Além de várias referências a cultura pop, Orange is the New Black não segue um ritmo engessado e chato, pelo contrário. A trama vagueia entre o drama, a comédia e o romance, na dose certa de cada um.

4. DE MULHER, PARA MULHER

Uma boa palavra para definir a série seria sororidade. Mesmo que estejam em cenários completamente diferentes e tenham inúmeros atritos entre si, quando tudo aperta, elas defendem umas as outras. A série foi produzida, roteirizada e protagonizada por mulheres, então não espere nada menos do que um forte discurso feminino. Ao longo dos episódios acabamos amando ou odiando algumas personagens, mas não se surpreenda se a ordem dos fatores for invertida, afinal, estamos lidando com seres humanos. Muitas ali cometeram crimes hediondos, afinal, estamos falando de prisioneiras. É possível, porém, enxergar heroínas diante do grupo, verdadeiras guerreiras dispostas a lutarem por empatia, cidadania e direitos humanos iguais. 

5. O ELENCO

Logo no começo pensamos se tratar de uma produção com apenas uma protagonista, Piper Chapman (Taylor Schilling). O que acontece, na verdade, é que Piper é a porta de entrada da série, aquela que nos leva para dentro da prisão e nos apresenta a cada uma das personagens. Todas são extremamente bem desenvolvidas e cada uma ganha seu momento de destaque. Em inúmeras cenas, o protagonismo de Piper é deixado de lado e ela se torna uma das personagens mais fracas. Alex, Nicky, Boo, Crazy Eyes, Red…é impossível escolher uma só como favorita. 

Orange is the New Black está disponível na Netflix. 

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